Coração, 2009 Rui Rodrigues
Drumming I, 1970 Steve Reich
Estudio para la Modulación Métrica, 2003 José Manuél López López
Thirteen Faces Formula (excerto), 2007 Riccardo Nova
Sonata 11 (Rondo “a la Turca”), 1778 W. A. Mozart
— Exemplo com, e sem ritmo —
ADKOM ( A Diferent Kind Of Measure, 1, 3, 5 ), 2001 Edmund Campion Peaux (das Pléïades), 1978 Iannis Xenakis
58 min. 6 intérpretesConcepção e direcção musical: Miquel Bernat; Comentador: Drumming
O primeiro som que sentimos antes de nascer é o ritmo do coração da Mãe. Logo, ao caminhar, criamos outro ritmo: a marcha. Vivemos constantemente rodeados de ritmo; a nossa respiração, a noite e o dia, o ritmo do espaço e dos elementos constituintes desta sala de concertos.
Na música, o ritmo é a frequência de repetição, a maneira como se organiza o tempo e se cria o pulso. A nossa música clássica tem dado prioridade à harmonia e à melodia, mas mesmo estas se constroem com o ritmo. Na dança, governam os movimentos do corpo. Os instrumentos de percussão são geralmente os portadores do ritmo na música.
Os percussionistas fazem deles a sua panaceia e muitas das músicas desta família de instrumentos estruturam-se em volta do ritmo.
Neste programa temos exemplos de:
— como se constrói um ritmo por subtracção e adição; — fases nos ritmos;
— poliritmos;
— modulações métricas;
— ritmos construídos e manipulados por computador; — o ritmo nas músicas Indianas (como os ritmos elabora- dos substituem a harmonia nesta música);
— a influência africana, polirritmos e ritmos irracionais.