ARCHIPELAGO apresenta ao vivo obras gravadas no CD homónimo – com o apoio Fundação GDA – lançado em 2019 pela editora norte-americana Odradek. Vencedor dos Prémios Play para melhor CD de música clássica/erudita 2019 ARCHIPELAGO obteve as melhores críticas nacionais e internacionais.

Este projeto resulta de uma longa colaboração entre o compositor Luís Tinoco e o Drumming Grupo de Percussão e apresenta obras para um variado leque de combinações instrumentais, desde solos a quartetos de percussão passando por trios a quintetos de percussão com eletrónica. 

ARCHIPELAGO inclui obras para ensemble de percussão, como Short Cuts, originalmente escrita para o Quarteto de Saxofones Apollo e depois transcrita pelo compositor para quatro percussionistas, e Mind the Gap para Marimba solo dedicada a Pedro Carneiro e inspirada nas viagens de metro londrinas. Fados Geneticamente Modificados e Zoom in – Zoom out foram encomendados pelo Drumming GP. Fados Geneticamente Modificados inclui sons pré-gravados na exploração do Fado tradicional, enquanto Zoom in – Zoom out evoca subtilmente os ritmos e melodias da música popular brasileira. Ends Meet, para marimba solo e quarteto de cordas, explora uma ideia de música circular em que os extremos se tocam, e, a obra mais recente, Archipelago, dedicada ao talentoso Miquel Bernat, combina vibrafone com tubos wah-wah, criando efeitos microtonais fascinantes. teel Factory é uma obra excitante para steel drum ensemble, dedicada ao Drumming GP, grupo que se formou há 20 anos, em 1999, e desde então se tem afirmado como um dos mais originais e dinâmicos projectos de música contemporânea na Península Ibérica e no mundo.  Em Portugal conquistou rapidamente a simpatia do público, dos músicos e agentes culturais, apresentando-se nas mais destacadas salas e festivais de música do país.

O Festival Punto y Raya de Barcelona convida o Drumming GP para a criação de um projecto em conjunto tendo por base a coreografia da performance, juntando a componente audiovisual e interligando forma, cor, movimento e som. 

Esta colaboração com o Festival Punto y Raya oferece a possibilidade de criar uma versão 2.0 de ARCHIPELAGO que muito dignifica o trabalho do compositor e dos músicos. O festival catalão é bastante conceituado e persegue valores de inovação artística muito semelhantes aos dos músicos envolvidos. Este convite de participar na edição de 2024 abre a possibilidade à internacionalização de obras de um compositor português, facto da maior importância na valorização do nosso património musical.

Também e aproveitando a visita a Barcelona está previsto o contacto com a Escola Superior de Música de Catalunya (ESMUC) e a ESMAE para realizar actividades de carácter educativo de mediação de Públicos e estabelecer pontes Porto-Barcelona como por exemplo um streaming de ensaios.