Mostra sonora do rico e surpreendente mosaico de músicas e instrumentos deste país numa fusão entre o Drumming GP com músico/s moçambicanos, neste caso com Matchume Zango ou os Timbila Muzimba. Eles contam-nos dos instrumentos:
Xitende (etnias chopis e etnias xaganas), quando antigamente um homem completava 25 anos sem mulher tocava o xitende para consolar-se e assim fazia composições.
Xigovila, é um instrumento feito de uma fruta que se chama nditamba (massala) com três furos um no meio e dois nos
lados. Os pastores quando pastam o gado usam o xigovila para afugentarem os animais com o som.
Mtchinga, é instrumento com o formato do batuque usa-senão só para anunciar infelicidades na aldeia, mas também os grandes encontros dos líderes ou regulos com a comunidade local. Também para as cerimónias familiares como é o caso de recordar o parente da família que faleceu há muito tempo, através do ritmo anima os que choram. Também é utilizado para acompanhar os bailarinos em várias danças.
Djele. Sterio das timbilas para dar o compasso da música. Os curandeiros usam-no, também, como o sterio da música que chama os espíritos e para afugentar os pássaros.
Mbila (timbila) No início surgiu duma tecla que se atirou para afugentar os macacos nas machambas. Era uma madeira queimada que se chama Mwedje e tinha um bom som, depois mais tarde veio a timbila. Assim, muitos distritos de Inhambene, Gaza foram habitados pelo povo chope e a timbila era o instrumento tocando em orquestra Mgodo nas missas e para receber os Lideres ou Presidentes que vinham visitar Moçambique. Também era música de intervenção política sobre os problemas do povo num certo momento em que ocorria a situação.
Mbira, existem vários tipos: é o caso de Sanzi e chisumzi…
As músicas das mbiras, são canções de crítica social, também como uma maneira de se exprimir das coisas que vivem no determinado momento da situação.