O Som das Estrelas, o Som dos Oceanos
Pléïades
Conhecer, escrever e escutar a música celestial foi, sobretudo a partir de Pitágoras, uma ambição da condição humana. Uma tentativa de diálogo com o intangível, de aproximação ao fascinante desconhecido. A música como modo de tentar dominar o enigma do universo e entrar na sua inexplicável lógica , um foguete espacial em metáfora, que desde tempos remotos acompanhou os homens nesse insaciável querer saber e perceber quem somos num contexto global, de infinidade dimensional geográfica e sobretudo espiritual.
Em tempos idos, a religião apoderou-se da música celestial. Os compositores de épocas várias criaram sob a tu- tela do mecenas religioso uma música verdadeiramente bela, que era de deus, ‘música celestial’, no seu m.
Hoje em dia, numa perspectiva cientifcamente so sofisticada do mundo e com o domínio tecnológico a nosso favor, já é possível detectar os reais sons do espaço, o som dos planetas e das estrelas nos seus movimentos perpetuos. E é então por isso, hora certa para difundir e utilizar estas descobertas, para fazer uma arte sonora actual, trazendo do fundo do mar, do espaço, matérias para as novas paisagens musicais da terra.