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02.03.24, 18:00, Lisboa (PT)
Programa
Durante o biénio 2019/20, o artista visual Pedro Vaz (Maputo, Moçambique, 1977) realizou a travessia pedonal da Grande Rota Transpirenaica, GR11, em Espanha, desde o Mar Cantábrico (Cabo Higuer) até ao Mar Mediterrâneo (Cabo Creus), numa imersão total na natureza, tendo como leitmotiv a criação de uma obra artística que denominou “Num Único Acorde”. Este trabalho investiga a relação íntima e persistente com a natureza. Uma investigação sobre a paisagem contemporânea, mais especificamente, sobre a relação entre o homem e a natureza, e neste caso, a circulação humana no planeta e o excesso de tudo o que o rodeia. No entanto, distancia-se das exposições anteriores pela importância dada ao som e à sinestesia com outras formas de arte contemporânea como a música atual. Para isso fez uma colaboração com o compositor Hugo Vasco Reis (Lisboa, 1981). O trabalho de Hugo foi ouvir os sons da paisagem que Pedro Vaz gravou durante os 45 dias de caminhada e mediá-los para instrumentos acústicos, propondo uma peça de 45 minutos para quarteto de percussão a ser interpretada pelos Drumming, na mesma sala onde estão expostas as pinturas e os vídeos do percurso pedestre.
Hugo Vasco Reis,
Num ünico Acorde (2024)
para quarteto de percussão
Intérpretes: Saulo Giovannini, João Miguel Braga Simões, Pedro Oliveira, Miquel Bernat (Drumming)
Duração: 45 minutos
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Projeto
+: Num único acordeDrumming & Hugo Vasco Reis. Durante o biénio 2019/20, o artista visual Pedro Vaz (Maputo, Moçambique, 1977) realizou a travessia pedonal da Grande Rota Transpirenaica, GR11, em Espanha, desde o Mar Cantábrico (Cabo Higuer) até ao Mar Mediterrâneo (Cabo Creus), numa imersão total na natureza, tendo como leitmotiv a criação de uma obra artística que…