Drumming & Steve Reich
[PT Original] Considerado talvez o mais importante e infuente compositor do fnal do século XX e inicio do XXI pelo seu poder criativo e comunicativo, dando a modernidade uma via de criação sem precisar de abraçar as correntes da complexidade e integrando uma diferente forma de atração tonal. É um dos criadores e impulsionadores da chamada Música Minimal ou Música Repetitiva.
A sua música caracteriza-se por um pulso constante, repetição motívica e uso frequente de cânones que se desenvolvem dentro de estruturas rigorosas, ritmos propulsores, harmonias de diversos géneros musicais (música medieval, jazz…) e uma orquestração repleta de cores sem necessidade duma orquestra sinfónica.
O legado de Steve Reich tem infuenciado compositores e músicos por todo o planeta pela sua indiscutível autenticidade e talvez por ser “… o maior compositor americano vivo” como o descreveu The Village VOICE. The Guardian descreve-o como um dos poucos compositores que “alterou o rumo da história da música” e o The New Yorker refere-se a ele como “… o músico e pensador mais original dos nossos tempos”.
É o criador de obras como It´s Gonna Rain (1965), Piano Phase (1967), Drumming (1970-71), Music for 18 Musicians (1976), Tehillim (1981), The Desert Music (1984), Different Trains (1988), Three Tales (2002), Double Sextet (2007), Radio Rewrite (2012) que se destacam entre muitas outras, de sua autoria, que são interpretadas por todo o Mundo.
Desde o início da sua carreira explorou inúmeras técnicas de composição que incluem o uso de loops (em obras como It´s Gonna Rain e Come Out), efeitos de fase repetidos (Phase Patterns, Violin Phase e Piano Phase) e mais tarde explorou novos conceitos musicais em obras como Pendulum Music (em que explora a retroalimentação com microfones) ou Four Organs (alargamento de células musicais) mas rapidamente deixou a experimentação tecnológica para continuar a desenvolver formas de expressão musicais para ensambles estritamente instrumentais.
Reich foi distinguido com diversos prémios como o prestigioso Praemium Imperiale (2006), o Polar Music Prize (2007), o Prémio Pulitzer de Música (2009) e o Prémio Fundación BBVA Fronteras del Conocimiento (2013) em música contemporânea por ter, como cita a ata, “uma nova concepção da música, apoiada na utilização de elementos realistas, relacionados com o quotidiano e elementos provenientes de músicas tradicionais dos continentes Africano e Asiático” e por “ter aberto novas vias que criaram um diálogo entre cultura popular e culto; entre a modernidade ocidental e as tradições não europeias que resultaram numa feliz combinação de complexidade e transparência”.
[ES] Es quizás el compositor más importante y mas influyente de finales del siglo XX principios del XXI por su poder creativo y comunicativo y porque dio al panorama contemporáneo un camino creativo sin necesidad de abrazar las corrientes de la complejidad e integrando una manera diferente de atracción tonal. Es uno de los creadores e impulsores de la llamada Música Minimal o Música Repetitiva.
Su música se caracteriza por un pulso constante, repetición motívica y uso frecuente de cánones que se desarrollan dentro de estructuras rigurosas, ritmos impulsores, armonías de diferentes géneros musicales (música medieval, jazz…) y una brillante orquestación sin necesidad de utilizar la orquesta sinfónica.
El legado de Steve Reich ha influido en compositores y músicos de todo el planeta debido a su indiscutible autenticidad y quizás porque es “…el más grande compositor americano vivo” como lo describe The Village VOICE. The Guardian, lo describió como uno de los pocos compositores que “cambió el curso de la historia de la música” y el The New Yorker, refiere a él como “…el músico y pensador más original de nuestros tiempos”.
Es autor de obras como It´s Gonna Rain (1965), Piano Phase (1967), Drumming (1970-71), Music for 18 Musicians (1976), Tehillim (1981), The Desert Music (1984), Different Trains (1988), Three Tales (2002), Double Sextet (2007), Radio Rewrite (2012) que se destacan entre muchos otras, cada vez mas interpretadas por todo el mundo.
Desde el inicio de su carrera ha explorado numerosas técnicas de composición que incluyen el uso de loops (en obras como It´s Gonna Rain e Come Out), efectos de fase repetidos (Phase Patterns, Violin Phase e Piano Phase) y posteriormente exploró nuevos conceptos musicales en obras como Pendulum Music (en el que explora la retroalimentación con micrófonos) o Four Organs (alargamiento de células musicales) pero rápidamente abandonó la experimentación tecnológica para seguir desarrollando formas de expresión musical para ensambles estrictamente instrumentales.
Reich fue galardonado con varios premios como el prestigioso Praemium Imperiale (2006), el Polar Music Prize (2007), el Premio Pulitzer de Música (2009) y el Premio Fundación BBVA Fronteras del Conocimiento (2013) por tener, como menciona el acta, “una nueva concepción de la música, apoyada en el uso de elementos realistas, relacionados con la vida cotidiana y elementos de la música tradicional de los continentes africano y asiático” y por “haber abierto nuevos caminos que crearon un diálogo entre la cultura popular y la música culta; entre la modernidad occidental y las tradiciones no europeas que resultó en una feliz combinación de complejidad y transparencia”.
Drumming
[PT Original] Com aprovação do próprio Steve Reich na escolha do nome, o Drumming Grupo de Percussão inicia a sua existência no virar dos anos 1999/2000 interpretando a peça homónima de Reich. Cave destacar o concerto Drumming Plays Drumming no Rivoli do Porto em janeiro de 2000 com Maria João na voz.
Tendo como referencia no seu inicio a este criador o grupo Drumming tem vindo a trabalhar, ensaiar e desenvolver os diferentes repertórios que tem abordado desde os inícios num ambiente de proximidade com os compositores, contribuído e engrandecendo um repertório já bastante vasto, autêntico e internacionalmente reconhecido.
Este começo assentado na fgura do compositor e percussionista Steve Reich permitiu ao grupo Drumming ser convidado mais tarde para interpretar a música de Reich na gala dos “Prémios Fundación BBVA Fronteras del Conocimiento” no Teatro Real/Ópera de Madrid no ano em que Reich foi premiado com este reconhecimento, tendo o privilegio de poder trabalhar em proximidade com o próprio autor. Assim mesmo o diretor artístico do grupo, Miquel Bernat, tem um longo percurso de colaborações com o S. Reich com tocando junto com ele (Palais de Beaux Arts-BOZAR de Bruxellas) e fazendo digressões em conjunto no Mozarteum de Salzburg, a Filarmonie de Berlin ou no BAM (Brooklin Academia of Music em New York) no seio do Ictus Ensemble e a companhia ROSAS de Bruxellas.
Agora e passados 25 anos do inicio deste percurso singular e único em Portugal que representa o Drumming, nasce a vontade de voltar a visitar este autor talismã, Steve Reich, numa pequena mas expressiva festa-festival para oferecer ao público uma sucinta mas variada retrospectiva que passa por alguns dos pontos álgidos da sua criação
[ES] Con el beneplácito del propio Steve Reich en la elección del nombre, Drumming-Grupo de Percussão comienza su existencia entre 1999/2000, interpretando la obra homónima de Reich, destacando el concierto Drumming Plays Drumming en el Rivoli de Oporto en enero de 2000 con la cantante Maria João.
Teniendo como referente desde sus inicios a este creador, el grupo Drumming ha ido trabajando, ensayando y desarrollando sus diferentes repertorios en un ambiente de proximidad con los compositores, contribuyendo a la creación de un amplia colección de obras de gran autenticidad y reconocidas internacionalmente.
Este inicio, asentado en la figura del compositor y percusionista Steve Reich, permitió que el grupo Drumming fuera invitado a interpretar la música de Reich en el ciclo Ópera de Hoy (con puesta escénica de Miquel Bernat) y en la gala de los “Premios Fundación BBVA Fronteras del Conocimiento” en el Teatro Real/Ópera de Madrid en el año en que Reich fue galardonado con este reconocimiento, teniendo el privilegio de trabajar estrechamente con el propio autor. Asimismo, el director artístico del grupo, Miquel Bernat, tiene una larga trayectoria de colaboraciones con S. Reich, tocando con él en el Palais de Beaux Arts-BOZAR de Bruxellas y efectuando juntos varias conciertos en salas míticas como el Mozarteum de Salzburg, la Philharmonie de Berlín y en el NEXT WAVE FESTIVAL – BAM (Brooklin Academy of Music) de Nueva York con el Ictus Ensemble y la compañía ROSAS de Bruxellas.
Ahora, 25 años después del inicio de este singular viaje artístico y único en Portugal que representa el Drumming, nace el deseo de revisitar a este autor talismán, Steve Reich, en una pequeña pero expresiva fiesta-festival para ofrecer al público una resumida pero variada retrospectiva que pasa por algunos de los momentos más destacados de su creación.
Projectos
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Drumming & Steve Reich, “Drumming” (1971) obra incontornável da percussão e da música do século XX foi composta após um período em que Reich esteve a estudar em Ghana (África). Constituiu no momento da sua estreia a peça mais longa escrita pelo compositor: uma hora de duração. A peça é composta der quatro secções, correspondentes a quatro grupos diferentes de instrumentos: 1-Peles (bongos); 2- Madeiras (marimbas); 3- Metais (glockenspiels) ; 4) tutti, todos os instrumentos anteriores que incluem voz e fauta píccolo.
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Paso e repasso pelas peças referencia do autor em diferentes períodos do seu percurso, sempre combinando a percussão, o instrumento do próprio Reich, e os pianos. Estes programas tem como núcleo central a peça Sextet (1984) encomenda do centro Georges Pompidou de París e da Laura Dean Dancers, numa aproximação mas também afrmação contrastante as linhas de criação europeias dos anos 70/80, explorando a ambiguidade perceptiva como elemento fundamental a partir duma métrica que forma grupos rítmicos de 3 (com 4 batimentos) em contraposição a grupos rítmicos de 4 (com 3 batimentos) somando sempre 12 e uma distorção perceptiva dependendo de…
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Drumming & Steve Reich, Como criar uma audição direccionada? Como entrar numa escuta mais profunda e dinâmica e de passo chegar a perceber melhor os processos que Steve Reich criou na sua música?. Pode a música estar construída a partir do processo e não na forma?. Como os meios electrónicos ajudaram a criação de formas musicas como a “fase”?. Descortinar estes “modus operandi” que Reich utilizou na sua música e como isso assentou as bases para uma nova maneira de estar da música, sem ter de fugir nem ter de “explodir” ou criar uma ruptura com a tradição. Abrasar a…
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Drumming & Steve Reich, Escrita entre 1974 e 1976, “Music for 18 Musicians” é uma das obras mais emblemáticas e conhecida da produção de S. Reich. Ao longo de mais de uma hora um grande arco sonoro com 11 secções continuas cria uma atmosfera hipnótica, uma espécie de transe em que o corpo e mente se fundem numa experiência sensorial única. Afastando-se dos modelos que marcaram o início da sua carreira, Reich usou instrumentos aos quais nunca tinha recorrido como clarinetes e cordas. Agrupou ciclicamente vários acordes (11 um acorde principal em cada uma das secções) com uma grande transformação…
Imprensa
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OPERADEHOY, Con futuro, Drumming Plays Steve Reich, Teatro Albéniz
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El Teatro Albéniz acoge en junio ‘Operadhoy 2007’, un ciclo de tres óperas contemporáneas
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OPERADEHOY, Drumming Plays Steve Reich, Teatro Albéniz
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Sensualitat i Bellesa