Portuguese Marimba Quartets

Portuguese Marimba Quartets é um programa exclusivamente dedicado à obra de compositores portugueses desafia-dos a expandir uma formação pouco usual. O Drumming GP reinventa-se na formação de quatro marimbas num concerto em que o elemento cénico-espacial é gerido como um parâmetro fundamental na concretização de cada uma das peças e na linha narrativa do espetáculo

AguAr-te

Drumming & Água AguAr-te é um concerto que explora o som da água através da percussão. Na música, o elemento água dá “um brilho especial” à interpretação e cria “uma atmosfera muito específica” durante o espetáculo. A água é o elemento básico que convida o público a uma jornada sonora através do trabalho de diferentes compositores. […]

Open Symmetry

Este projeto encontra-se atualmente em fase de criação. Open Symmetry” é um novo espetáculo colaborativo, moldado diretamente pelas mãos criativas de Tristan Perich. Este evento multifacetado não se limita à performance principal; ao contrário, ele expande os horizontes da experiência artística. Integrando elementos visuais, tecnológicos e performativos de maneira inovadora, o espetáculo explora as possibilidades estéticas e sensoriais únicas da eletrônica de 1-bit e dos vibrafones. Transmitido via streaming, este evento não apenas entretém, mas também educa, oferecendo ao público global uma visão profunda da obra e do seu processo criativo.

Drumming Mallet Quartet

Este projeto encontra-se atualmente em fase de criação. O Drumming Mallet Quartet, criado pelo Drumming – Grupo de Percussão, é um novo espetáculo artístico que celebra a inovação, a qualidade e a originalidade da música contemporânea portuguesa. Com uma equipa de músicos de excelência formados em Portugal e um programa que integra elementos cénico-espaciais, o projeto não só promove o repertório de percussão, mas também contribui para a formação de novos públicos, tanto em Portugal quanto no estrangeiro. O Drumming Mallet Quartet não se limita a Portugal; os concertos, que fazem parte da experiência criativa e começam nos Açores, estendem-se a diferentes regiões de Espanha, focando-se em pequenos municípios. Esta itinerância visa democratizar o acesso à música de percussão, atuando como embaixadores da música portuguesa e proporcionando experiências culturais enriquecedoras a comunidades menos expostas a este tipo de repertório.

Guiding Path

In 2022 Burnt Friedman and Drumming GP teamed up for a four–piece ensemble performance at the Semibreve festival in Braga and decided to continue with practice and investigation into the nature of groove. While shifting the focus away from cultural connotations of music towards the animating principle and the phenomenological vectors of rhythm, they view ‚groove‘ as the intrinsic attribute of regular harmonic motion patterns.

Tacet Feminil

Nova Iorque, anos 30. A cidade faz-se oficina do mundo. J. Cage, Lou Harrison Henri Cowell…. Edifícios que se esticam para o céu e as artes em expansão para o infinito. Entre esta elite de compositores revolucionários, está a alemã Johanna Beyer. O primeiro punho a escrever música electrónica, Beyer lida e trabalha com os maiores pensadores do seu tempo. Uma compositora radical que imagina música a solo, de câmara e sinfónica, metade realidade, metade sonho.

Nunca ouviu falar dela? Não admira. Quase ninguém ouviu. Na verdade, pouco mais se sabe sobre Johanna Beyer. Morre pobre e solitária em 1944 e o seu trabalho cai no esquecimento imediatamente após a sua morte.

Em jargão musical, o termo latim tacet utiliza-se quando um instrumento não toca durante um período significativo de tempo. No caso de Johanna Beyer, a sua voz tem sido um tacet total. O seu pensamento pioneiro antecipou largos anos algumas das experiências mais ambiciosas da música, e nem assim persistiu na memória. Johanna Beyer sempre foi, afinal de contas, uma mulher à frente dos homens do seu tempo.

Este projeto NanoDrumming . Tacet Feminil quer dar fim ao silêncio de Johanna e a outras compositoras do nosso tempo no ponto neurálgico estratégico que é a juventude e a educação: as Escolas do Ensino Artístico Especializado de Música de Portugal. O Drumming em estágio para jovens músicos e percussionistas visa desenvolver uma prática de trabalho profundo e em conjunto na música de câmara e fazer conhecer repertórios esquecidos.

O repertório a trabalhar será composto por várias peças de Johanna Beyer que técnicamente não são complexas e com instrumentos da época, fáciles de encontrar em qualquer instituição, com o objetivo de criar uma ferramenta de sustentabilidade e disseminação da música feminina esquecida. A este repertório se juntarão algumas peças de compositoras atuais com as que o Drumming tem estabelecido uma colaboração: Ângela da Ponte, Camila Menino, Olívia Silva…

O trabalho a realizar será previamente exposto pelo diretor artístico do Drumming ao professor de percussão da escola correspondente que começará a preparação dos seus alunos. Periodicamente o Drumming acompanhará o avance desta preparação visitando a escola, ensaiando as peças e oferecendo se necessario Masterclasses e aulas individuai. No fim deste periodo de trabalho (um semestre?) o Drumming, com 3 ou 4 elementos se juntará com os alunos da escola para os últimos ensaios em conjunto/tutti e se apresentará em concerto público, na escola/academía/Conservatorio correspondente ou em algum lugar que dita instituição designe. Se pretende oferecer aos participantes a oportunidade invulgar de trabalhar em conjunto com profissionais em grandes formações com instrumentistas especializados no campo, fazendo parte do processo criativo e/ou interpretativo das obras a apresentar.

Durante o processo de preparação interpretativo/criativo serão levantadas e discutidas várias questões relacionadas com o projeto, abrindo palestras sobre os “esquecidos” (por questões de género, raza, etc), o por questãoes de marqueting ao margem do valor do compositor ou das músicas.

Obras de Beyer serão tocadas lado a lado com obras de compositoras portuguesas que honrarão a compositora e criadora pioneira esquecida.

Em 2024, começará o declínio do Tacet de Johanna Beyer (e outras mulheres)

Music for 18 musicians

Drumming & Steve Reich, Escrita entre 1974 e 1976, “Music for 18 Musicians” é uma das obras mais emblemáticas e conhecida da produção de S. Reich. Ao longo de mais de uma hora um grande arco sonoro com 11 secções continuas cria uma atmosfera hipnótica, uma espécie de transe em que o corpo e mente se fundem numa experiência sensorial única. Afastando-se dos modelos que marcaram o início da sua carreira, Reich usou instrumentos aos quais nunca tinha recorrido como clarinetes e cordas. Agrupou ciclicamente vários acordes (11 um acorde principal em cada uma das secções) com uma grande transformação e sobrepôs duas correntes distintas de tempo: o tempo regular que marca a pulsação e rítmica da obra e o tempo/duração da respiração das vozes e dos instrumentos de sopro.

Som Oblíquo

A criação do projeto musical “Som Oblíquo” para cinco percussionistas, eletrônica e vídeo surge como uma colaboração do compositor espanhol Octavi Rumbau e do artista visual alemão David Mrugala com o prestigiado grupo de percussão Drumming GP do Porto (Portugal). O projeto conta com o apoio do Governo da Catalunha. A obra é inspirada na composição dos seis poemas interseccionistas de Fernando Pessoa, “Chuva Oblíqua”.

Le Scorpion-L’Age d’Or

Um dos primeiros filmes sonoros produzidos em França, em 1930, A Idade do Ouro de Buñuel foi um autêntico escândalo na sua época. Obra‑chave do cinema surrealista, com argumento de Salvador Dalí e a presença no ecrã de artistas famosos como Max Ernst e Josep Llorens Artigas, atacava sem piedade a moral social e da Igreja perante as tentativas de consumação de uma relação amorosa. Setenta anos depois, o compositor argentino Martin Matalon compôs uma nova banda sonora para este clássico, para seis percussionistas, piano e electrónica.