Time Poetries

Drumming & Carlos Guedes. Time poetries – (Poemas do tempo) é um ciclo de peças para quarteto de lâminas e pequenos instrumentos de percussão e electrónica sob suporte fixo, que exploram a passagem do tempo em música. Como disse Susanne Langer, “a música torna o tempo audível” (1953, p. 110). Estas peças exploram a música como uma suprema arte do tempo, tornando-o audível de várias formas e explorando e aplicando técnicas de ilusão temporal como os “ritmos de Risset” que criam ilusões de acelerando ou ritardando contínuas e infnitas, ritmos Euclidianos, ou técnicas de modulação métrica usadas comumente na música carnática do sul da índia.

ClockWork

Drumming & Daniel Bernardes, Na sequência do aclamado “Liturgy of the Birds” em homenagem a Olivier Messiaen, “Clockwork” marca uma nova colaboração entre Daniel Bernardes e o Drumming-GP em homenagem a György Ligeti. Figura incontornável da música do século XX emprestou obras suas às bandas sonoras de filmes como “2001: A Space Odyssey”, “The Shining” e “Eyes Wide Shut” de Stanley Kubrick. Dono de um estilo muito eclético, Ligeti explorou texturas de grandes massas sonoras – cunhando, a esse propósito, o termo micropolifonia, e numa fase posterior debruça-se sobre a rítmica africana como atestam os seus célebres estudos para piano com influências dos universos do Jazz e do Rock. A natural paixão de Daniel Bernardes pela música do mestre Húngaro tornaram claro que este seria o passo natural para uma segunda aventura em colaboração com o Drumming GP.

O  Golpe, O Golpe, Morrer em Santiago

Drumming & Jorge Peixinho  O Golpe, “Morrer em Santiago” é uma peça para grupo de percussão do compositor Jorge Peixinho. Escrita em 1973, foi uma encomenda da Câmara Municipal de Lisboa e, ao que consta, parece que já estava a ser composta quando ocorreu o Golpe de Estado de 11 de Setembro no Chile. Perante […]

For Percussion

This collaboration led to reflect upon and reconsider our working processes. When we make music, we usually do not write for other musicians but rather for ourselves, and for our computers, we program. Perhaps because of that, we tend not to think about what we do as “composing”.

Chronotope

Drumming & Anthony Pateras. A mudança climática está acelerando a maneira como o som viaja debaixo d’água; quanto mais quente mais rápidas viajam as ondas sonoras. Os animais marinhos se comunicam por meio do som. Mudanças neste meio afeta sua capacidade de se alimentar, lutar, migrar… os ecossistemas subaquáticos dependem da velocidade do som: ritmos, batidas, cliques…Pateras parte de estas premissas e da recolha de sons no Fish Bioacoustics da Faculdade de Ciências de Lisboa para recriar e compor a sua “tese” eco-artística submergindo o público num oceano des ons subaquáticos e percussões de cambiantes ritmos.